Antes de ir para o gancho do post, recordo aos amigos visitantes a “arrumação” política que permitiu a Ronaldo Lavigne (irmão do vereador Roland Lavigne, PPS) chegar ao comando da secretaria de saúde, em 9 de abril de 2012.

Na época, o cacique petista Ednei Mendonça ditava os rumos da secretaria de governo. Na visão dele, Roland Lavigne por ser ex-deputado estadual e federal e três vezes candidato a prefeito de Ilhéus (1996, 2000 e 2004), poderia ser um bom aliado de sua esposa, a Professora Carmelita, candidata do PT ao comando do Paranaguá.

O prefeito Newton Lima aceitou os termos do acordo e nomeou Ronaldo.

Abril de 2012: Newton Lima cumprimenta Ronaldo Lavigne. Ednei Mendonça, então secretário de governo, aparece ao lado.
Abril de 2012: Newton Lima cumprimenta Ronaldo Lavigne. Ednei Mendonça, então secretário de governo, aparece sentado.

Desculpem a demora. Enfim o assunto principal do post.

A tabela do SUS paga R$ 92,88 por um exame chamado biópsia. Quando era secretário, Ronaldo Lavigne determinou que o fundo municipal de saúde pagasse R$ 200,00.

A clínica da família Lavigne, a Vidamedi, foi autorizada a realizar 50 biópsias por mês. Os demais prestadores só podiam fazer de 5 a 10 exames.

Segundo uma fonte do atual governo, o caso será denunciado ao Ministério Público e Polícia Federal.

O espaço está aberto caso o ex-secretário Ronaldo Lavigne queira desmentir ou esclarecer o fato. Os petistas citados nesse texto não foram denunciados como cúmplices da suposta irregularidade. Apenas eram aliados políticos dos irmãos Lavigne.

Observe que muitos petistas estiveram na posse de Ronaldo Lavigne. A presidente do diretório municipal do PT, Marilene Lapa, aparece ao lado de Roland Lavigne.
Observe que muitos petistas estiveram na posse de Ronaldo Lavigne.
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