Por Lícia Fontenele
Nas portas das clínicas cartazes foram colocados, em muitas delas o atendimento foi suspenso. No Hospital da Clinicas e São Rafael, o serviço no ambulatório ficou parado. Durante toda essa terça-feira (30),quem procurou o serviço encontrou muitas dificuldades. Somente os casos de urgência e emergência foram mantidos.
A mobilização dos médicos faz parte de um movimento nacional, além da Bahia, mais de 20 estados aderiram a paralisação. Os protestos foram organizados em dois dias e devem continuar nesta quarta (31). A categoria quer chamar atenção contra o programa do governo federal ‘Mais Médicos’. Em Salvador, uma série de atividades está prevista para acontecer entre elas, debates com o Mistério Público. Além disso, lideranças do conselho de medicina do estado vão se reunir com parlamentares, uma feira de saúde foi programada e será realizada na Av. Centenário, também haverá um encontro com o secretário de saúde Jorge Solla.
Desde que foi anunciado pela presidente Dilma Rousseff, o programa Mais Médicos tem sido motivo de muitos protestos. Os profissionais da saúde dizem que não são contra o programa, no entanto, exigem a revalidação do diploma e proficiência no idioma para atuação de médicos estrangeiros.
A Bahia conta com aproximadamente 19 mil médicos, número que ainda não é suficiente para atender a população. O estado está na liderança nacional com o maior número de áreas de carências de profissionais.
“A jornada de mobilização começou no último dia 23 de julho, nós queremos melhorias para a saúde. Não somos contra o programa Mais Médicos, mas não concordamos com vários pontos. No próximo dia 8, 9 e 10 nos estaremos reunidos em Brasilia para participar das votações’, explicou o Francisco Magalhães, presidente do Sindimed.
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