A situação vinha sendo negociada nos bastidores, em silêncio. Sem ser aproveitado no time principal, pelo baixo rendimento desde que chegou ao Vitória como “salvador da pátria”, o meia Hugo vinha treinando no time B, o chamado time dos “excluídos”.~
Mas a gota d’água na relação conturbada entre jogador e clube foi a solicitação, natural para quem é empregador, que o atleta defendesse a equipe na Copa Governador do Estado.
Hugo se recusou a jogar contra o Vitória da Conquista, alegando dois meses de salários atrasados. Isso criou um “litígio”, quando as partes envolvidas não chegam a um acordo. O advogado do atleta alega que há precedente por causa da Lei Pelé e revelou detalhes do situação:
“Estávamos tratando do assunto internamente, mas, uma vez que veio a público, achamos necessário esclarecer, devido à matéria publicada dizendo que seria ato de indisciplina. No entanto, o Hugo está com dois meses de salário atrasados, e o artigo 32 da Lei Pelé permite recusar competir em jogos”, explicou Diogo Souza, advogado do atleta.
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