Em sua página pessoal no Facebook, o ex-secretário de Turismo de Ilhéus faz uma análise muito consciente do que está realmente acontecendo na construção da nova Ponte em Ilhéus, Confira na íntegra.
"Durante a campanha alertamos por diversas vezes a população de Ilhéus que estávamos diante de um estelionato eleitoral. A prometida obra da nova ponte para o sul de Ilhéus foi assinada de forma açodada pelo governo do estado, com o propósito de reverter o quadro desfavorável, segundo as pesquisas da época, ao candidato governista, hoje governador eleito Rui Costa. Diante desse fato diversas ações foram engendradas com o intuito de conquistar o voto do eleitor, revertendo as intenções de voto. O resultado foi um sucesso para os governistas e surpreendentemente ruim para os oposicionistas. Pessoas de alto nível passaram a acreditar na ameaça dos governistas de que, caso perdessem as eleições, o enorme pacote de obras anunciadas, mas virtuais, que estavam "começando a acontecer" seriam paralisadas caso a oposição - leia-se Aécio Neves e Paulo Souto ou Lídice da Mata - fossem os eleitos. Muitos passaram a se considerar entre a cruz e a espada para decidir em quem votar. O desejo de ver o desenvolvimento tornar realidade a esperança de dias melhores para a nossa combalida economia, mudando para melhor o quadro triste em que nos encontramos, fez muitos acreditarem que era melhor votar nos que "JÁ ESTAVAM FAZENDO". Os argumentos para descontruir a estratégia que ludibriava a opinião pública demonstraram-se insuficientes e ineficazes enquanto, concretamente, os objetivos estratégicos de campanha eram alcançados por DILMA e RUI COSTA. Quando dizíamos que a CONSTRAN, construtora que venceu a licitação para construir a nova ponte, não tinha recebido um centavo, mas que aceitara fazer a encenação para que o eleitorado acreditasse que de fato estava acontecendo a concretização de um sonho, poucos acreditavam. Aí, figuras ilustres e cidadãos de participação comunitária ativa, passaram a engrossar o discurso governista, mesmo conscientes dos riscos de que viesse a acontecer o que agora aconteceu: a paralização das obras e o desmonte do canteiro. Essas pessoas, colocaram sua credibilidade a favor do plano de "enrolar" a população fazendo coro aos anúncios de " duplicação da rodovia Ilhéus- Itabuna, novo hospital regional, novo aeroporto internacional, licença para a construção do Porto Sul e ferrovia Oeste-Leste, Universidade Federal do Sul da Bahia e, entre outras, a tão sonhada NOVA PONTE Ilhéus-Pontal", que pretende por um fim aos complicados engarrafamentos numa cidade de apenas 190 mil habitantes. Alguns chegaram mesmo a divulgar o cronograma da obra, " tecnicamente", e a divulgar informações sobre o andamento da mesma, que eram verdadeiros furos de reportagem. " Agora o próximo passo é..." diziam, como se dominassem a matéria de engenharia civil. "A função da balsa que estamos vendo na baía do Pontal é tal assim, assim, assim..." , afirmavam com informações "privilegiadíssimas". Demonstraram-se craques na lorota.
De repente, como sempre afirmamos, a nova ponte volta a ser uma grande dúvida, assim como todas as obras do pacote de desenvolvimento "astronômico" previstas para o sul da Bahia, em Ilhéus, " A BOLA DA VEZ". Porém não há muito o que fazer, a não ser cobrar politicamente a coerência dos que participaram da engenhosa "ilusão coletiva" e ficar na expectativa para ver se alguma coisa se salva do conjunto de promessas "quase cumpridas". Eles não mostrarão a cara, como deveriam, para pedir desculpas por terem participado do estelionato eleitoral. Darão com os ombros, numa espécie de " NÉ COMIGO, NÃO, É COM A PONTE ! "
E assim, pode estar afundando a primeira ponte estaiada da Bahia, que de concreto mesmo deixou as duas vidas ceifadas num naufrágio ( lembram?), nas primeiras manobras - amadorísticas - para sondagens no local (prova maior do descaso que sempre imperou nessa iniciativa).
Quanto às explicações deste ou daquele tecnocrata sobre o recesso de final de ano, etc., quero dizer que estes não dispõem de saldo de credibilidade para tais afirmativas que asseguro MENTIROSAS. NENHUMA CONSTRUTORA TOCA OBRA SEM RECEBER. Ponto. Este é o FATO.
Ainda acredito que mais cedo ou mais tarde a nova ponte será concretizada, da mesma forma que acredito que a população, especialmente os eleitores, vai se queixar , espernear e, posteriormente, se deixar envolver, novamente, por táticas de convencimento semelhantes às utilizadas nesse episódio, que visam tão somente conquistar seus votos, considerados de opiniões volúveis, susceptíveis e presas fáceis. Os governistas contam com o esquecimento, do que o tempo se encarregará, enquanto riem-se aos frouxos...LAMENTAVELMENTE."
De repente, como sempre afirmamos, a nova ponte volta a ser uma grande dúvida, assim como todas as obras do pacote de desenvolvimento "astronômico" previstas para o sul da Bahia, em Ilhéus, " A BOLA DA VEZ". Porém não há muito o que fazer, a não ser cobrar politicamente a coerência dos que participaram da engenhosa "ilusão coletiva" e ficar na expectativa para ver se alguma coisa se salva do conjunto de promessas "quase cumpridas". Eles não mostrarão a cara, como deveriam, para pedir desculpas por terem participado do estelionato eleitoral. Darão com os ombros, numa espécie de " NÉ COMIGO, NÃO, É COM A PONTE ! "
E assim, pode estar afundando a primeira ponte estaiada da Bahia, que de concreto mesmo deixou as duas vidas ceifadas num naufrágio ( lembram?), nas primeiras manobras - amadorísticas - para sondagens no local (prova maior do descaso que sempre imperou nessa iniciativa).
Quanto às explicações deste ou daquele tecnocrata sobre o recesso de final de ano, etc., quero dizer que estes não dispõem de saldo de credibilidade para tais afirmativas que asseguro MENTIROSAS. NENHUMA CONSTRUTORA TOCA OBRA SEM RECEBER. Ponto. Este é o FATO.
Ainda acredito que mais cedo ou mais tarde a nova ponte será concretizada, da mesma forma que acredito que a população, especialmente os eleitores, vai se queixar , espernear e, posteriormente, se deixar envolver, novamente, por táticas de convencimento semelhantes às utilizadas nesse episódio, que visam tão somente conquistar seus votos, considerados de opiniões volúveis, susceptíveis e presas fáceis. Os governistas contam com o esquecimento, do que o tempo se encarregará, enquanto riem-se aos frouxos...LAMENTAVELMENTE."
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