terça-feira, 22 de março de 2016

Aprovados no concurso da Polícia Civil farão Manifestação em frente à governadoria

Acorda Cidade
Aprovados no concurso da Polícia Civil farão Manifestação em frente à governadoria Os aprovados no último concurso público realizado pelo Governo do estado da Bahia, para os cargos de escrivães, investigadores e delegados da Polícia Civil baiana, vão realizar manifestação em frente ao prédio da Governadoria para exigir a nomeação dos 700 concursados aprovados pela seleção pública de 2013. Com faixas, cartazes, apitos, nariz de palhaços os concursados afirmam que só vão se retirar da Governadoria quando forem recebidos por algum representante do Governo do estado. A manifestação está prevista para começar às 10h desta quarta-feira (23).
De acordo com os formandos do concurso, a PC BA há muito tempo passa sérias dificuldades com um efetivo defasado e com uma média alta de idade dos seus servidores, pois o último concurso da polícia civil do estado ocorreu em 1997. Isso mesmo são 19 anos sem um novo concurso público para reforçar o efetivo da Polícia Civil da Bahia. Enquanto isso, os índices de criminalidade crescem assustadoramente em todo o estado. A Bahia vive um momento crítico na segurança pública, possui um dos maiores índices de homicídios do Brasil. As pessoas estão apavoradas com tanta violência”, informam.
O curso de formação foi realizado ao longo de quase cinco meses – de agosto a dezembro de 2015 – ou seja, em tempo integral e com a última avaliação finalizada nos dias 23 e 24 de janeiro de 2016. Porém, o resultado final do concurso e do curso de formação foi publicado dia 18 de Março de 2016 no Diário Oficial do Estado.
“Esse concurso se arrasta por inacreditáveis três anos com prejuízos financeiros e emocionais para os candidatos e seus familiares. Ainda assim, não existe um prazo definido para nomeação. São famílias inteiras afetadas com esta morosidade do certame, em que pais e mães, maridos e esposas, tiveram que largar empregos e ocupações para se dedicarem ao curso de formação. Na sua maioria, saíram dos seus estados e cidades de origem e fixaram residência temporária em Salvador, com todo o ônus que isso acarreta”, diz nota divulgada pelos formandos. 

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