terça-feira, 26 de julho de 2022

Após revisão de laudos, caso de varíola dos macacos em Ilhéus é descartado

 

Fachada do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus
Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus| Foto: Sesab

Na Bahia, dados atualizados até às 15 horas desta terça-feira (26) registram que o estado permanece com cinco casos confirmados de Monkeypox, mantendo a mesma quantidade de casos confirmados do dia anterior. Ressalta-se que após revisão dos laudos laboratoriais, todos os casos confirmados são residentes do município de Salvador, excluindo assim, a confirmação inicial do caso no município de Ilhéus.

Ao todo 38 casos suspeitos aguardam diagnóstico laboratorial. Os casos em investigação são dos municípios de Barra (01), Ibicaraí (02), Ilhéus (02), Laje (01), Lauro de Freitas (01), Mutuípe (03), Porto Seguro (01), Salvador (18), Santa Cruz Cabrália (01), Santo Antônio de Jesus (03), São Gonçalo dos Campos (01), São Miguel das Matas (01) e Vitória da Conquista (03).

Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

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