A Jac Motors do Brasil inaugurou nesta segunda-feira (26) em Camaçari, na Bahia, a pedra fundamental da fábrica prevista para o fim de 2014. O investimento foi de R$ 600 milhões e, na primeira etapa do projeto, a meta é produzir 100 mil unidades por ano.
O modelo que será produzido no país ainda está em desenvolvimento e substituirá o J3 e o J2, que começa a ser vendido em dezembro.
A escolha de Camaçari é totalmente mercadológica: abocanhar o mercado do Nordeste, com forte crescimento previsto para os próximos dez anos. "O mercado nordestino tem o tamanho da Holanda mais Bélgica. Só Salvador, que é a terceira maior cidade do Brasil vende 7 mil carros por mês, mas deveria ser de 14 mil por mês. Esse 'atraso' será superado em 10 anos", afirma o presidente da Jac Motors do Brasil, Sergio Habib.
A Bahia, inclusive, é o estado brasileiro que mais atrai investimento chinês, segundo o governo. A Jac é a segunda a montadora a se instalar no estado, a primeira foi a Ford. Segundo o governador da Bahia, Jaques Wagner, existe mais uma montadora com projeto "engatilhado", a divisão de caminhões e ônibus leves da chinesa Foton.
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Cápsula do tempo
Maior do que a cerimônia da pedra fundamental foi a da cápsula do tempo inventada por Sergio Habib. Ela é um J3 que foi enterrado no "quintal da fábrica" com 2 mil mensagens recebidas pela internet, mais objetos como iPhone, vidro de geleia, lata de Coca-Cola etc. Ele só será desenterrado em 26 de novembro de 2032. "Esse foi o primeiro carro da Jac que chegou ao Brasil e foi usado nos testes de durabilidade. Ele tem 243 mil quilômetros rodados", explica Habib.
Maior do que a cerimônia da pedra fundamental foi a da cápsula do tempo inventada por Sergio Habib. Ela é um J3 que foi enterrado no "quintal da fábrica" com 2 mil mensagens recebidas pela internet, mais objetos como iPhone, vidro de geleia, lata de Coca-Cola etc. Ele só será desenterrado em 26 de novembro de 2032. "Esse foi o primeiro carro da Jac que chegou ao Brasil e foi usado nos testes de durabilidade. Ele tem 243 mil quilômetros rodados", explica Habib.
Apesar de ter uma cápsula do tempo prevista para ser aberta nos próximos 20 anos, a Jac não sobre números de suas perspectivas de mercados. De acordo com a Jac, foram vendidas em 2011 cerca de 24 mil unidades da marca no país. Entre janeiro e outubro deste ano foram 16 mil.
G1 BAHIA
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