Os últimos meses do ano estão sendo de muito sofrimento para servidores públicos e moradores do sul da Bahia. Pelo menos dez prefeitos são acusados de abandonar os municípios depois da derrota nas eleições municipais.
Os moradores de cidades como Uruçuca, Almadina, Barro Preto, Jussari, Pau Brasil, Aurelino Leal, Mascote, Itabuna e Ilhéus reclamam que serviços essenciais, como limpeza de ruas e atendimento básico de saúde foram suspensos.
Ou estão funcionando precariamente. Em Itabuna os servidores reclamam que não estão indo ao trabalho porque há quase três meses não recebem o vale-transporte. Com isso, são poucos os postos, funcionando parcialmente.
Em Uruçuca a situação é tão crítica que a Câmara de Vereadores aprovou a instalação de uma Comissão Especial de Investigação contra o prefeito Moacyr Leite Júnior.
Segundo a APLB, dos professores, o prefeito abandonou os serviços essenciais desde o dia oito de outubro. Moacyr é acusado de promover a demissão de médicos e enfermeiros, além de deixar faltar medicamentos básicos.
O prefeito de Uruçuca é acusado de cometer o mesmo tipo de crime do colega de Itabuna.
Segundo denúncias protocoladas no Ministério Público Estadual, há seis meses Moacyr desconta parcelas do empréstimo consignado dos funcionários, mas não faz o repasse para as instituições financeiras.
Com isso, os nomes dos servidores estão sendo negativados junto ao Serasa e SPC. Esse mesmo tipo de crime, segundo o Sindicato dos Servidores Municipais, vem ocorrendo em Itabuna.
O prefeito José Nilton Azevedo vem descontado o valor das mensalidades do servidor, mas não repassa aos bancos. Os prefeitos de Uruçuca e Itabuna devem responder por apropriação indébita, além de improbidade.
Eles não foram localizados pela reportagem para comentar as acusações.
Já em Jussari, Almadina, Barro Preto, Itapé, Pau Brasil e Mascote os funcionários se queixam de salário atrasado e os serviços essenciais funcionam precariamente.
AREGIÃO
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