A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (12) a medida provisória que reduz o preço da energia elétrica no país. A proposta agora segue para votação no Senado, antes de ser encaminhada para a sanção presidencial. A MP permite que o governo renove as concessões das usinas, transmissoras e distribuidoras de energia que vencem entre 2015 e 2017. Em troca disso, essas concessionárias têm que aceitar receber remuneração até 70% menor. Junto com o corte de encargos que incidem sobre a conta de luz, as medidas permitirão, segundo o governo, a redução do custo da energia para residências, comércio e indústria. A MP tinha sido aprovada na comissão mista criada para analisar o tema.
Na semana passada, encerrou-se o período para que as empresas do setor elétrico cujas concessões vencem entre 2015 e 2017 aderissem ao plano do governo. Ficaram de fora do projeto usinas hidrelétricas da Cesp, Cemig e Copel. Dilma atribuiu a negativa das três empresas elétricas em aderir ao projeto a questões partidárias. Cesp, Cemig e Copel alegam que rejeitaram participar do plano por conta dos valores de remuneração e das indenizações propostos pelo governo, considerados baixos.
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