Diante da polêmica gerada com a notícia de que o Itamaraty emitiu passaportes diplomáticos para líderes religiosos , novos pedidos têm chegado ao Ministério das Relações Exteriores. Nesta quinta-feira (17), a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGT) encaminhou ofício ao órgão em que requere o mesmo benefício, que dá direito à fila especial na entrada de vários países e, em alguns deles, dispensa a emissão do visto, informa a revista Exame. O argumento usado pelos evangélicos para conseguir o documento especial foi o de que têm várias representações no exterior, e que precisam dar "continuidade do trabalho" lá fora.
A mesma justificativa foi apresentada pela entidade para requerer a concessão de 14 passaportes diplomáticos. De acordo com o ofício, "a ABLGT também atua internacionalmente, tendo status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas, além de atuar em parceria com diversos órgãos do Governo Federal".
Ainda de acordo com a publicação, por lei, o passaporte diplomático pode ser emitido apenas para o presidente da República, o vice-presidente, ex-presidentes, ministros, governadores, diplomatas, militares, parlamentares e magistrados de tribunais superiores, mas é é permitida a emissão desses documentos para pessoas que “devam portá-lo em função do interesse do país"
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