domingo, 13 de janeiro de 2013

Políticos preparam caminhada ao Bonfim como palanque para 2014


Considerada a mais popular festa do sincretismo religioso da Bahia, a Lavagem do Bonfim, na quinta-feira (17/1) deve ser palco de fortes presenças políticas.
IMAGEM ILUSTRATIVA
Com a ausência do chefe do governador do Estado, Jaques Wagner (PT), que estará em solo chinês, onde buscará fechar negócio com duas montadoras automobilísticas prometem estar presente no festejo o vice-governador e secretário de Infraestrutura, Otto Alencar (PSD), o chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT) e o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), cotados para as eleições de 2014.
Pela primeira vez como prefeito da capital baiana, ACM Neto (DEM) deve concentrar os principais holofotes. Há um ano, durante a Lavagem, iniciaram-se os clamores populares pela sua candidatura, quando ele começou a admitir a possibilidade de administrar a cidade.
Outras lideranças da oposição também devem marcar presença, com o ex-ministro Geddel Vieira Lima. A maioria, entre governistas e oposicionistas, deve usar a festa como um forma de aproximação do grande público, um ano antes da eleição estadual.
Apesar da expectativa de que a caminhada seja um momento de maior estima junto à população que lota as ruas da Cidade Baixa, os políticos ainda preferem minimizar esse efeito. Eles negam a motivação política. Otto disse que pelo fato de governador viajar ele irá representá-lo, no entanto não buscará chamar a atenção na cena. “Quando o governador viaja, sou sempre muito discreto”, disse ao site Bahia Notícias. O secretário Rui Costa também disse que a campanha política estaria fora do circuito da festa este ano.
Com a pré-candidatura já lançada pelo PDT, o presidente do Legislativo baiano, Marcelo Nilo, disse que as crenças valem muito mais do que as presenças políticas na festa e se revelou um devoto de Senhor do Bonfim. “É natural que os políticos participem de eventos que tenham o povo, mas essa festa deve ser religiosa”.
Entre os possíveis postulantes ao governo em 2014 estará de fora o secretário estadual de Planejamento, José Sérgio Gabrielli e o senador Walter Pinheiro (PT). Gabrielli deve viajar com Wagner, já Pinheiro admitiu que não costuma participar.
Na oposição estadual, o PMDB deve ter seu bloco puxado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, nome que mais aparece, como possível postulante a 2014 e pelo presidente do partido o deputado estadual, Lúcio Vieira Lima. “Vamos prestar homenagens ao Senhor do Bonfim, independente de ano eleitoral ou não, disse Lúcio. 
IG

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