segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Chuvas de março" caem em fevereiro


Na última semana do mês, Salvador já começou a receber as típicas chuvas características do final do verão, também conhecidas como as “águas de março”, principalmente nas madrugadas. Nesse domingo (24/2), os soteropolitanos receberam uma trégua do clima escaldante, mas o mormaço ainda lembrou os dias quentes de fevereiro.
Com a previsão de muita chuva nos próximos meses, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) já tem esquema pronto para atender os problemas trazidos pela falta de estrutura na cidade para o escoamento.
Buracos no asfalto, riscos de desabamento, bueiros entupidos e, claro, muito engarrafamento. Ingredientes que não faltam nos períodos de chuva na capital baiana devem continuar atormentando a vida da cidade. Para amenizar os efeitos do período, já na próxima semana, a Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil do município lançará o plano da Operação Chuva, que entre outras ações, prevê a realização de obras de drenagem, limpeza de canais e bueiros, contenção de encostas, tapa buracos e poda de árvores.
Segundo nota enviada pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, algumas ações já começaram a ser feitas pela secretaria através da Defesa Civil (Codesal) e Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop), entre elas a operação tapa-buraco que, segundo a prefeitura, já passou por 120 ruas e ainda deve chegar a outras 230 localidades.
De acordo com o gestor da Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop), Antonio Batista Neves, o plano de ações vai priorizar as regiões mais carentes da cidade. “Vamos focar as áreas de maior movimento de tráfego, para evitar o surgimento de crateras. Claro que essa é uma ação paliativa, já que a médio e longo prazo vamos trabalhar para melhorar a qualidade do asfalto em vários pontos da cidade”, explicou.
Ainda de acordo com o comunicado, alguns convênios com o governo federal irão ajudar na reestruturação da cidade para prepará-la para o período crítico. A limpeza de canais deve ser realizada graças à assinatura de contrato entre a prefeitura e a Caixa Econômica Federal, via Ministério das Cidades.
“Outra ação, anunciada pelo prefeito ACM Neto, é retirar as famílias que vivem em situação de risco. Para isso, o prefeito determinou a elevação de R$ 150 para R$ 300 do auxílio moradia para que essas famílias possam pagar por até seis meses o aluguel em outras localidades”, diz a nota.
Obras mais complexas, como a de contenções em barrancos, ainda dependem da assinatura de acordos com a União para serem realizadas.
IG

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