O corpo do bebê que morreu após ficar por mais de cinco horas dentro de um carro, em Divinópolis (MG), foi enterrado na cidade na manhã de ontem. A criança de 7 meses foi esquecida pelo pai no estacionamento de um supermercado.
O bebê deveria ter sido deixado anteontem com uma babá, mas o pai, André Oliveira Garcia, de 35 anos, mudou a rotina de horário de trabalho e esqueceu o filho no banco do carro, um Uno Mille. Ele contou aos policiais que até a semana passada quem deixava o filho na casa da babá era a mulher dele. “A princípio, foi sem intenção porque o pai não queria que isso tivesse acontecido. Ele mudou de rotina. O pai começava a trabalhar às 13h e, no domingo, passou a entrar às 7h”, disse a delegada Angelita Oliveira.
Somente por volta do meio-dia, em seu horário de almoço, o pai se lembrou da criança. Com a ajuda de um colega, ele levou o filho ao Hospital Santa Lúcia. “A criança estava com o rosto queimado. O corpo estava inchado e com alta temperatura. Segundo os médicos, a respiração estava bem fraquinha, mas a causa do óbito foi parada cardíaca”, disse o sargento PM Adriano Barbosa. Os médicos informaram que por mais de meia hora tentaram reanimar a criança, que estava desidratada e não resistiu.
O bebê deveria ter sido deixado anteontem com uma babá, mas o pai, André Oliveira Garcia, de 35 anos, mudou a rotina de horário de trabalho e esqueceu o filho no banco do carro, um Uno Mille. Ele contou aos policiais que até a semana passada quem deixava o filho na casa da babá era a mulher dele. “A princípio, foi sem intenção porque o pai não queria que isso tivesse acontecido. Ele mudou de rotina. O pai começava a trabalhar às 13h e, no domingo, passou a entrar às 7h”, disse a delegada Angelita Oliveira.
Somente por volta do meio-dia, em seu horário de almoço, o pai se lembrou da criança. Com a ajuda de um colega, ele levou o filho ao Hospital Santa Lúcia. “A criança estava com o rosto queimado. O corpo estava inchado e com alta temperatura. Segundo os médicos, a respiração estava bem fraquinha, mas a causa do óbito foi parada cardíaca”, disse o sargento PM Adriano Barbosa. Os médicos informaram que por mais de meia hora tentaram reanimar a criança, que estava desidratada e não resistiu.
Durante a tarde de quinta-feira, a delegada ouviu dez testemunhas, inclusive a cuidadora do bebê. “A babá disse que entrou em contato com a mãe, mas no serviço ela não pode atender celular”, disse Angelita. O pai foi preso em flagrante por homicídio culposo, mas pagou uma fiança de R$ 2 mil e vai responder pelo crime em liberdade. “O pai é o garantidor da criança. A meu ver ele foi negligente em não ter o cuidado de checar, de olhar atrás. A cadeirinha ficava no meio do banco do passageiro”, afirmou a delegada
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