Além de tratar com desrespeito os músicos e artistas locais, oferecendo cachês humilhantes, em comparação aos valores astronômicos a serem pagos às ditas “grandes atrações”, o Aleluia Fest protagoniza mais um lamentável episódio.
Em contato com a nossa redação, um vendedor ambulante afirmou que está doente e não dorme há três dias, pois está sendo impedido de trabalhar e ganhar honestamente o seu dinheiro durante o evento.
Ele relatou que a secretaria de Turismo está obrigando as pessoas que querem vender seus produtos, a pagar cerca de R$ 470, e que a ordem é que a guarda municipal e os fiscais confisquem a mercadoria de quem estiver trabalhando sem ter pago o valor.
“Isso é roubo, não vamos admitir esse tipo de comportamento criminoso por parte da prefeitura”, afirmou revoltado o ambulante, um senhor de idade que encontra na atividade uma das formas de sobreviver.
Ele ressaltou que o valor cobrado é absurdo, e que ninguém em sã consciência irá concordar com tal, já que eles estão se arriscando, e não sabem se o retorno financeiro será garantido de fato.
O ambulante relatou que teve oportunidade de conversar com o secretário municipal de Turismo, e que ele foi extremamente arrogante afirmando: “O senhor só vai poder trabalhar se pagar o que estamos cobrando e se tiver feito o curso de capacitação do Sebrae”.
De imediato o senhor, de origem bastante humilde e com problemas de saúde, questionou afirmando que tal curso não foi divulgado devidamente. Tratando com desdém o ambulante, o secretário teria virado as costas, deixando ele falando sozinho.
DO AGRAVO
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