Atração principal durante a Páscoa, o chocolate já é considerado um dos doces preferidos dos brasileiros. Não à toa, a cada ano, cresce o consumo do produto no País. De acordo com o último balanço da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), o Brasil, que é o terceiro maior produtor e quarto maior consumidor de chocolate do mundo, teve sua produção no primeiro semestre de 2012 de 228.212 toneladas, 4,2% maior se comparado com o mesmo período de 2011.
Um dos motivos do aumento do consumo é o fortalecimento da economia interna e o crescimento do poder de compra das classes C, D e E. Atualmente, o Brasil possui 38 grandes indústrias de chocolate, que não só produzem para os brasileiros, mas também exportam a iguaria.
Otimista, o setor acredita que a tendência é que esses números cresçam cada vez mais. “Nosso consumo ainda é pequeno: 2,2 kg por habitante, se comparado com países como a Alemanha, em torno de 12 kg por habitante, e Argentina, por volta de 5 kg. Portanto, há ainda muito espaço para a expansão do setor no Brasil”, revela Ubiracy Fonseca, vice-presidente da ABICAB.
Um dos caminhos para essa expansão tem sido a oferta de produtos diferenciados, como sabores e surpresas, sobretudo nos ovos de Páscoa. “Os brindes dentro dos ovos impulsionam muito o consumo e são uma ótima alternativa para incrementar as vendas”, diz Ubiracy.
Mas não só na Páscoa, as empresas procuram ser cada vez mais criativas e os consumidores têm aprovado. Prova disso é a criação versões diet, com alto teor de cacau, sem lactose ou glúten. Essa variedade tem ampliado o leque de consumidores.
Chocolate de fino trato
E não é apenas o chocolate industrial que faz sucesso. As vendas das versões artesanais e gourmet da delícia também crescem a cada dia, seguindo a demanda de consumidores, cada vez mais exigentes.
E não é apenas o chocolate industrial que faz sucesso. As vendas das versões artesanais e gourmet da delícia também crescem a cada dia, seguindo a demanda de consumidores, cada vez mais exigentes.
“O chocolate gourmet/premium/artesanal cresce o dobro do que o chocolate industrial. Porém, significa ainda um percentual pequeno do montante das vendas: algo em torno de 2% do que é produzido no Brasil. Isso mostra o potencial da indústria e como o consumo da iguaria tende a crescer entre os brasileiros”, explica.
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