quarta-feira, 6 de março de 2013

Equipe de boxe do Brasil ajuda a conter confusão em voo

Um passageiro indesejável tentou decolar no mesmo voo da equipe brasileira de box e teve que ser contido pelos atletas durante viagem que seguia de São Paulo para Munique, na Alemanha, nesta terça-feira (5).

O viajante embriagado foi impedido de fumar dentro da aeronave e tentou criar confusão com os comissários de bordo. A identidade do passageiro foi preservada.

Segundo nota do site Uol, o voo 505 da Lufthansa partiu de São Paulo por volta das 16h desta segunda-feira (4) em direção à Alemanha. O problema aconteceu quando já haviam transcorrido algumas horas de viagem e o avião sobrevoava o Oceano Atlântico na travessia em direção à Europa.

O comandante do voo, segundo ele próprio informou no sistema de som quando a aeronave já se preparava para pousar em Munique, chegou a cogitar voltar para o Brasil --o pouso de emergência seria no Recife--, ou continuar viagem e descer na África --a opção seria Dacar, no Senegal, aeroporto africano mais próximo.

Ele explicou que os comissários são treinados para conter passageiros em situações como essa, mas decidiram, por via das dúvidas, pedir ajuda aos boxeadores, que viajavam uniformizados em vistosos agasalhos com a bandeira do Brasil e a identificação da equipe.

Além do técnico Jura Oliveira e do preparador físico Felipe Romano, seguiam no voo cinco atletas que iam disputar uma competição numa cidade perto de Munique, entre eles o peso mosca (52 kg) Julião Neto, 31, que chegou a competir nas Olimpíadas de Londres.

Também estavam o meio-médio (69 kg) Roberto Queiroz, 26, o meio-pesado (81 kg) Michel Borges, 21, o meio-médio ligeiro (64 kg) Jhonatan Conceição, 17, e o mosca-ligeiro (49 kg) Patrick Valério, 19.

"A aeromoça veio nos chamar porque o passageiro estava alterado e já tinha agredido um funcionário da Lufthansa. Nós o contivemos e amarramos seus braços e pernas com lacres de plástico que a companhia aérea nos forneceu. Depois, ele foi colocado sentado na poltrona preso com o cinto", contou Borges.
BOCÃO NEWS

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