Radialistas morrem em acidente depois de transmitirem final da Libertadores

Dois radialistas de uma rádio do Distrito Federal morreram na manhã desta quinta-feira (25) em um acidente de carro na altura do km 368,2 da BR-040, em Felixlândia, na região Central de Minas.

Eles voltavam para a capital federal após trabalharem no jogo da final da Libertadores, no Mineirão, entre Atlético e Olimpia. Um outro passageiro do veículo, também radialista, ficou ferido.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o carro, um Hyundai Elantra branco, saiu da pista e bateu em uma árvore às margens da rodovia. O motorista, o locutor Maurício dos Santos, de 46 anos, e o carona Fernando Noleto Brettas, de 51 anos, ficaram presos às ferragens e morreram no local. O terceiro ocupante do carro, Mauro Jácome, de 51 anos, também radialista, sofreu lesões leves e foi encaminhado para o Hospital de Felixlândia.

Jácome contou à PRF que os três estiveram em Belo Horizonte para cobrir o jogo entre Atlético e Olimpia pela final da Copa Libertadores para a Rádio Mega FM, de Brasília. Também segundo a PRF, o radialista acredita que Maurício dos Santos tenha cochilado ao volante. O trânsito no local não chegou a ficar impedido.

A direção de comunicação da Associação Brasileira de Cronistas Desportivos (ABCD) lamentou a morte do locutor esportivo Maurício Leandro e do comentarista Fernando Brettas, ambos da Rádio Mega FM 90,9. Em nota, a Rádio Mega FM lamentou muito o acidente.

“Que a alegria, competência, visão e amor pelo futebol ficarão sempre marcados na rádio. Hoje é um dia em que a Mega, infelizmente, não vai cumprir o seu papel de alegrar os ouvintes, afinal todos os profissionais estão sentidos”, dizia o comunicado.

Perfil
Fernando Brettas era formado em direito e história e atuava como parceiro na agência SetteGraal Comunicação, de Brasília (DF). Ela também era diretor de Relações Governamentais da Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) e deixa um casal de filhos.

“Eu o conhecia há muito tempo. Ele era um parceiro de negócios aqui conosco há oito meses. É uma perda enorme para o mercado publicitário de Brasília e um bom amigo que se vai”, contou um dos sócios da SetteGraal Comunicação, Roberto Bueno.