sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Bancários participam de Dia de Mobilização nesta sexta-feira

Da Redação CORREIO DA BAHIA
Atualizado às 19h03
O Sindicato dos Bancários da Bahia confirmou nesta quinta-feira (29) que as agências de Salvador e do interior do estado irão aderir ao Dia de Mobilização, que será realizado amanhã em diversas cidades do Brasil. De acordo com a categoria, ainda não estão definidas quais agências deverão abrir e quais estarão fechadas, mas será mantido o efetivo de 30% de funcionários trabalhando durante a paralisação previsto em lei.
Nesta sexta-feira (30), diversas outras categorias também irão paralisar suas atividades em solidariedade ao movimento. Além dos rodoviários, a Central Única dos Trabalhadores da Bahia (CUT-BA) garante que eletricitários, professores, ECTistas, policiais civis, servidores públicos das esferas federal e municipal, químicos, petroleiros e outros trabalhadores também não irão trabalhar com o efetivo total.
Servidores do Judiciário também prometem parar
O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud) informou que também estará aderindo à mobilização . Com isto, diversos serviços relacionados ao Judiciário na Bahia poderão estar funcionando com um efetivo menor ou sem funcionar.
A categoria não especificou o que irá parar e o que estará funcionando, mas afirma que o seu protesto é referente a diversos problemas vivenciados pelos servidores, como carência de trabalhadores, sobrecarga de trabalho, morosidade na realização de concursos públicos, sucateamento de cartórios extrajudiciais e o não pagamento da substituição.
Reivindicações
Dessa vez, os protestos têm como foco o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho para 40 semanais - dois pontos da pauta dos trabalhadores que unem as centrais sindicais reconhecidas ou não pelos critérios estabelecidos no governo federal. 
As centrais são contra o Projeto de Lei 4330/2004, que prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade de determinada empresa sem estabelecer limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização.
Em julho, quando as centrais convocaram seu Dia Nacional de Lutas, houve baixa adesão nas ruas. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, prevê quórum maior na sexta-feira. 

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