domingo, 8 de setembro de 2013

Baianas de acarajé serão proibidas na areia da praia

A padronização que a Prefeitura tenta implementar entre os ambulantes tem se tornado um problema para as baianas de acarajé, principalmente para aquelas que trabalham na orla. A Secretaria de Gestão Municipal (Semop) exige que as baianas usem tendas de 2m x 2m e as mesmas sejam removíveis, o que impacta, principalmente, os pontos de vendas mais famosos, como Cira e Dinha, entre muitos outros.
 
Depois de encontros com representantes da secretaria, as baianas conseguiram flexibilizar a exigência, mas se sentem ainda prejudicadas e prometem ir à luta. “Temos que lidar com o vento e uma tenda que não seja fixa se torna até perigoso”, ressalta Claudia de Assis, filha de Dinha, que está à frente do ponto no Largo de Santana, no Rio Vermelho.
 
Depois de algumas reuniões com a secretária Rosemma Maluf, as baianas, representadas pela Associação das Baianas de Acarajé, Mingaus, Receptivos e Similares do Estado da Bahia (Abam), conseguiram, na última quarta-feira, amenizar a situação. Para as quituteiras que reconhecidamente têm um fluxo maior de clientes, será permitido o uso de uma tenda de 3 x 3. Mesmo assim, elas terão que mudar a estrutura que caracterizam seus pontos. “Além de ser pequena demais, temos que comprar tendas que não ficam fixas, para que montemos e desmontemos diariamente, o que é mais um trabalho “, aponta Claudia de Assis.
 BOCÃO NEWS

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