segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Satélite brasileiro Cbers-3 ainda não se comunicou com a Terra, diz Inpe


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 Satélite CBERS (Foto: Editoria de Arte/G1)
Cientistas do Brasil e da China não conseguiram estabelecer comunicação com o satélite Cbers-3, lançado na madrugada desta segunda-feira (9) da base chinesa de Taiyuan, a 760 km de Pequim, e já trabalham com a possibilidade de perda do equipamento, que custou R$ 160 milhões ao governo brasileiro.
De acordo com José Carlos Neves Epiphanio, coordenador de aplicações do Programa Cbers, uma equipe de funcionários do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) acompanhou o lançamento de São José dos Campos (SP) até 3h.
Ele disse que o foguete Longa Marcha 4B, veículo lançador de satélites, decolou normalmente e todos os estágios para liberação do equipamento na órbita tinham funcionado, incluindo o mais crítico, que é a abertura dos painéis solares – essencial para manter a bateria do Cbers-3 carregada.
Mas, durante a passagem do satélite pela Antártica, Epiphanio disse que o equipamento “aparentemente” apresentou problemas de altitude, deixando em alerta as equipes que acompanhavam o satélite de recursos terrestres no Brasil e na China, que tentaram rastreá-lo.
A unidade do Inpe de Cuiabá (MT), responsável por receber todos os dados do Cbers, tentou detectar alguma "anomalia", termo utilizado pelos pesquisadores para definir possível perda do equipamento ou o extravio da órbita, mas não conseguiram se comunicar com o satélite.

Quando o satélite passou pela China, os cientistas da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) também não leram quaisquer sinais do Cbers-3.
G1

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