Internado há quase um mês no Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, na França, após sofrer um acidente de esqui, Schumacher deve permanecer em coma induzido por tempo indeterminado. De acordo com o jornal britânico Mirror, os médicos não têm nenhuma previsão para interromper o estado de coma do ex-piloto, que segue em estado grave.
O hospital já informou que não dará nenhuma informação oficial sobre Schumacher até que haja alguma mudança no estado de saúde do alemão.
Os médicos ainda não sabem com que tipo de sequelas o heptacampeão mundial da F1 vai ficar caso acorde do coma, mas não descartam a possibilidade de o ex-piloto ficar em estado vegetativo permanente.
O alemão vem sendo mantido em coma vegetativo e está com a temperatura corporal reduzida artificialmente para que a pressão intracraniana seja reduzida e haja maior oxigenação cerebral. Isso faz com que uma possível recuperação de Schumacher seja acelerada.
Para o ex-médico da F-1, Gary Hartstein, a situação de Schumacher é muito delicada. “É extremamente improvável, e eu diria até virtualmente impossível, que o Michael que a gente conhecia antes volte a aparecer. Acho que poderia ser considerado um milagre, um triunfo da resistência física humana, e também do tratamento intensivo neurológico, se ele conseguir voltar a andar, se alimentar sozinho, se vestir e manter elementos significantes da sua personalidade”, explicou.
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