Andrea Trindade
A pequena Maria Luiza, de um ano e um mês de idade, está internada em estado grave no Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, desde o último sábado (29). A mãe, Viviane Pereira Freitas, acusa a babá Geane Oliveira Santos de ter espancado a criança e tê-la deixado cair no banheiro.
Segundo ela, a criança passou por uma cirurgia no cérebro por conta de um coágulo que evoluiu para uma trombose. A vítima, que reside no bairro Muchila, tem hematomas por todo o corpo e foi pisoteada na barriga pela filha de dois anos da acusada.
“Ela não acordava. Dormiu de uma hora da tarde até cinco horas e quando chegou aqui os médicos fizeram uma tomografia e descobriram o coágulo e iniciaram outros procedimentos, mas ela não acordava, nem se mexia. Eles disseram que o estado é grave e que pode se agravar mais ainda. Depois vimos as hematomas e minha irmã foi à minha casa falar com Geane e ela confessou que batia na minha filha, a derrubou no banheiro e disse que a filha dela (de Geane) de dois anos pisou na barriga da minha filha”, contou.
A babá, que reside na Fazenda Muringue, Oliveira dos Campinhos, em Santo Amaro, estava na casa de Viviane há 17 dias para cuidar de Maria Luiza. De acordo com Viviane, a acusada afirmou que espancava a criança porque ela chorava muito.
“Eu a conheço há muito tempo e era muito cuidadosa com a própria filha, de dois anos. Ela voltou para casa, mas fugiu. Uma parte do cérebro da minha filha parou de funcionar e ela passou por uma cirurgia. Primeiro ela caiu da cama, levantou e não teve nada, meu marido estava na hora. Depois ele saiu e quando voltou perguntou como ela estava e a babá disse que minha filha tinha chorado e depois desmaiou. Ela devia ter espancado muito a minha filha. Os médicos disseram que está nas mãos de Deus a recuperação dela. Minha filha era uma criança brincalhona e sorridente e agora está na cama de um hospital”, disse.
O pai da criança já procurou a polícia. A acusada ainda tentou subornar a irmã de Viviane oferecendo dinheiro que tomaria emprestado de um agiota, para não denunciá-la.
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