Assim que os jogadores da Inglaterra entraram em campo na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, Rio de Janeiro, algo saltou aos olhos. Por cima das camisas roxas de treino, cada jogador vestia um colete preto. Atrás, uma espécie de bateria. E, no fim, a explicação de que a tecnologia invadira o campos dos ingleses antes da Copa do Mundo.
Cada colete vestido pelos jogadores era, na verdade, um GPS que monitorava toda a atividade do atleta durante o treino na Urca. Aceleração, alternância de movimentos, batimento cardíaco e desgaste eram analisados minuciosamente pelo computador e um relatório individual dos atletas era produzido para a comissão técnica.
O "GPS da bola" não chegar a ser uma grande novidade para os ingleses. A maior parte dos times da Premier League, como Chelsea e Liverpool, faz utilização do aparelho para que cada jogador seja frequentemente monitorado. O aparelho ajuda, por exemplo, a prevenir possíveis lesões dos atletas.
Diante do calor do Rio de Janeiro, onde os jogadores tiveram até mesmo de receber sprays de água no rosto e no uniforme para aliviar, o aparelho serviu para evitar qualquer incidente mais grave. Todos os atletas usaram por um bom período. Depois, ao fim da atividade na Urca, eles deixaram de lado. O meia Oxlade-Charmbelain, que se recupera de uma lesão no joelho direito, fez apenas uma corrida leve, sem grande esforço. E não utilizou o GPS do
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