Em virtude das chuvas que estão incidindo no município, a Defesa Civil de Ilhéus monitora as principais áreas de risco geológico do município. Além de identificar locais que apresentam riscos de possíveis deslizamentos de terra, a equipe também prioriza o fornecimento das orientações necessárias à população. Segundo o técnico em defesa civil, Joandre Neres, o trabalho em Ilhéus vem sendo auxiliado por dois pluviômetros automáticos doados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Instalados nos bairros da Conquista e do Malhado, os aparelhos são usados para medir, em milímetros lineares, a quantidade de líquidos ou sólidos (chuva, granizo) precipitados em um local durante um determinado período.
No campo preventivo, Joandre Neres informa que a Defesa Civil de Ilhéus segue realizando a colocação de lonas plásticas nas encostas com o objetivo de evitar a impermeabilização do solo. “Com isso, conseguimos estabilizar essas áreas e, por via de consequência, diminuir o risco de novos deslizamentos”, explica o técnico. Ainda segundo ele, durante as visitas técnicas, a equipe da Defesa Civil do município também reforça a importância de uma maior conscientização das comunidades. “Continuamos solicitando, por exemplo, que as pessoas não plantem bananeiras e nem retirem a vegetação natural das encostas”, esclarece.
Neres reitera que desde o início das chuvas em Ilhéus, verificado na madrugada do último sábado, dia 26, apenas uma família ficou desabrigada. O fato ocorreu na Rua Vila Freitas, na Avenida Governador Roberto Santos (Avenida Esperança), e foi motivado por um deslizamento de terra. “Na oportunidade, nossa primeira ação foi desocupar a área e orientar os três membros daquela família a se alojarem na casa de amigos ou parentes. Além disso, a Defesa Civil encaminhou os dados das pessoas envolvidas à Secretaria Municipal de Assistência Social (SDS) para que os mesmos fossem contemplados com benefícios, a exemplo do auxílio aluguel e da entrada na lista de prioridade do Programa Minha Casa, Minha Vida”, disse.
Outros deslizamentos de terra sem desabrigados e maiores consequências também foram registrados nos altos do Socorro, Coqueiro e Amparo. “Na Rua Siridião Durval, no Alto da Tapera, um morador causou um deslizamento ao realizar um corte de 90 graus na encosta. Ele já foi notificado para deixar o imóvel até que a situação seja normalizada”, completou o técnico Joandre Neres.
Ascom ILHÉUS
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