segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Candidato do PSDB quer kit macho em escola e chama PT de "partido do demo"

Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Matheus Sathler (PSDB-DF): "eixo liberal-conservador"
  • Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Matheus Sathler (PSDB-DF): "eixo liberal-conservador"

O advogado Matheus Sathler, candidato do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) pelo Distrito Federal a uma vaga na Câmara dos Deputados, tem chamado a atenção e se tornado alvo de polêmica em Brasília e nas redes sociais.
Os motivos são suas bandeiras, plataformas eleitorais, atos e promessas de campanha. Entre suas propostas caso seja eleito, está a luta pela criação do que ele chama de "Kit Macho" e Kit Fêmea", que seriam cartilhas para serem distribuídas nas escolas para "ensinar homem a gostar de mulher e mulher a gostar de homem".
De acordo com o candidato, o kit serviria para neutralizar as ações que são desenvolvidas pelo programa federal "Brasil Sem Homofobia", que estaria ensinando o homossexualismo às crianças brasileiras. 
ENTREVISTA A UOL
UOL - Entre as suas bandeiras está também a criação dos chamados "kit macho" e "kit fêmea". Pode explicar do que se trata?
M.S. - Esse programa já está bem explicado em minha página na internet e em vídeos que coloquei no Youtube. O "kit macho" é para educar o menino a ser fiel à esposa, não ser violento, ser o líder da casa, não abandonar o lar, não ser apegado a bebidas e drogas, e, principalmente, a gostar somente de mulher. 
UOL - E o "kit fêmea"?
M.S. - O "kit fêmea" é para instruir a mulher a ser feminina, dócil, boa dona de casa, boa mãe, apegada aos filhos e apegada ao marido.
UOL - O PT tem por objetivo destruir a família?  
M.S. - Mas sem a menor dúvida! O PT é o partido de Satanás, pode escrever assim mesmo, para dar uma chamada meio forte. Você pode colocar que eu represento a ala mais ortodoxa no sentido liberal-econômico no PSDB. Que eu defendo a extinção do termo superavit primário, para defendermos um superavit nominal, com o pagamento total das dívida interna e externa, e não só dos juros da dívida. Diferentemente do PT e do Lula, que defendem o calote da dívida interna e externa. Eles são caloteiros, nós não somos caloteiros.  UOL

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