terça-feira, 12 de agosto de 2014

Prisão aquece disputa entre bandas da Bahia que usam o termo 'Luxúria'

Material da banda Luxúria (acima) e encartes de CD da "falsa banda" (abaixo), apresentados pela polícia do DF (Foto: Isabella Calzolari/G1)Duas bandas da Bahia que trabalham o estilo "arrochadeira", um novo gênero que mescla os ritmos de arrocha e pagode, disputam o uso do termo "Luxúria" e a autenticidade do repertório musical.
No domingo (10), um empresário do Distrito Federal chegou a ser preso em Planaltina suspeito de vender shows do grupo "Luxúria com Ostentação", que tem sede no município de Vitória da Conquista, como se comercializasse as apresentação da banda "Luxúria", que é original de Feira de Santana, ambas cidades baianas. 500 Cd's com capas e músicas semelhantes aos da banda "Luxúria", que estaria sendo plagiada, foram apreendidos pela Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial de Brasília (DCPIM).
Procurado pelo G1, o empresário Simonaldo Lima, que foi solto ainda no domingo por meio do pagamento de fiança, disse que foi vítima de uma "injustiça". Ele conta que foi procurado pelo empresário da banda "Luxúria com Ostentação" para produzir alguns shows do grupo em Brasília. Para facilitar a divulgação, ele pediu para que um profissional gravasse mídias promocionais com as músicas da banda, quando então foi incluído o repertório da outra.
"O rapaz gravou o áudio da outra banda [Luxúria]. Quando vi que estava errado, eu amarrei o material em um saco e não deixei que fosse divulgado. O material ficou no meu carro e, por isso, vou ter que responder em juízo". Além disso, Simonal explica que a casa de shows onde a banda se apresentaria acabou anunciando a apresentação somente com o nome Luxúria, sem o complemento "com ostentação".
G1

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