terça-feira, 28 de outubro de 2014

Escolas desafiam Procon e exigem pais com nome limpo

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe) rejeitou a recomendação do Procon-BA (Superintendência de Defesa do Consumidor) e vai exigir o nome limpo dos pais e os comprovantes de quitação da escola de origem.
“O entendimento nosso é que a consulta é um direito do negócio, do qual não podemos abrir mão. Os pais devedores não podem inviabilizar o projeto pedagógico da escola. Precisamos fazer uma análise e determinar se ele é capaz de arcar com estes gastos”, argumentou o assessor da diretoria do Sinepe, Jaime David Cardoso.
O órgão de defesa do consumidor continua julgando a prática como abusiva. “A nossa missão aqui hoje foi educativa. Fizemos as recomendações necessárias para que o Código de Defesa do Consumidor não seja violado e para que os direitos dos pais e alunos estejam salvaguardados”, assegurou o superintendente do Procon-BA, Ricardo Maurício Soares.

Também na lista de recomendações constam a promoção de um “Feirão da Inadimplência”, mais uma rodada de negociações com a presença de todas as escolas conveniadas ao Sinepe e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a proibição da exigência de um fiador e a notificação individual das escolas para apresentação das planilhas de custo dos períodos de 2013-2014 e 2014-2015.
“Estamos buscando o diálogo para que não seja necessária aplicação de medidas judiciais, caso as recomendações não sejam cumpridas”, ressaltou Ricardo Maurício. 
CORREIO DA BAHIA

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