
O impacto da enfermidade mental na qualidade de vida dos baianos foi divulgado na última semana, durante o lançamento dos resultados da primeira edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde (MS).
Essa foi a primeira vez que um levantamento desse porte foi realizado na área de saúde e dentro do território nacional. A pesquisa incluiu ainda a coleta de amostras de sangue e de urina da população entrevistada, fato que confere mais precisão aos resultados. O trabalho foi realizado no segundo semestre de 2013 e foram visitadas 81.767 casas em todos os estados brasileiros, entre as quais 62.986 aceitaram responder ao questionário.
Segundo o representante da Coordenação de Disseminação de Informações do IBGE na Bahia, Joilson Souza, alguns dados chamam atenção por possibilitar um vislumbre da saúde mental. “O primeiro deles diz respeito ao fato de que o diagnóstico é menor nas regiões mais empobrecidas, mais remotas ou rurais”, esclarece, pontuando que, geralmente, quando a patologia é diagnosticada, já houve um alto grau de comprometimento na vida do indivíduo. O representante do IBGE também ressalta o fato da questão cultural ainda impedir que os homens busquem auxílio. “O número de mulheres que buscam assistência médica é praticamente o dobro dos homens”, completa.
CORREIO DA BAHIA
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