domingo, 13 de setembro de 2015

NA MAIOR PINDAÍBA, PREFEITURAS ALAGOANAS DECIDEM FECHAR AS PORTAS

Em Assembleia Geral da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), os prefeitos decidiram fechar as prefeituras por uma semana, até sexta-feira (18), quando um ato público definirá as iniciativas seguintes. Mais de 60% dos prefeitos de Alagoas participaram da assembleia. Eles reclamam que houve um corte de 38% nos repasses obrigatórios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Os prefeitos decidiram paralisar o atendimento médico, mantendo apenas os serviços básicos de emergência e urgência da saúde com medicamentos e veículos para transportar doentes para a capital, Maceió. A limpeza pública funcionará com restrições. Só as escolas funcionarão normalmente.
 “Precisamos mostrar que, assim como na casa de cada cidadão, as despesas dos municípios não equivalem mais à verba que recebemos”, disse o presidente da AMA, Marcelo Beltrão,.
Os prefeitos decidiram também formar uma comissão para definir medidas de caráter permanente, como a regionalização o atendimento à saúde, data base para o pagamento da folha, suspensão de auxílio a instituições e a solicitação da aplicação dos recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza para não prejudicar os agricultores.
Os prefeitos de Maceió e Arapiraca, as duas maiores cidades do Estado, garantiram o fechamento das prefeituras durante o dia de mobilização, na sexta (18). O prefeito convidado Cristiano Beltrão, de Ilha das Flores (SE), destacou a necessidade chamar atenção da situação:
- Hoje durante o evento da Educação, o presidente do FNDE disse que em 2016 vamos sentir saudade de 2015”, referindo-se à distribuição das verbas federais. 

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