terça-feira, 22 de março de 2016

Bahia tem saldo negativo de 5.812 postos de trabalho em fevereiro

Do G1 BA

Candidato espera atendimento no CPAT de Campinas (Foto: Reprodução EPTV)Postos de trabalho diminuíram na Bahia em
fevereiro (Foto: Reprodução EPTV)
A Bahia registrou em fevereiro de 2016 um saldo negativo de 5.812 postos de trabalho com carteira assinada, segundo aponta dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Os número foram divulgados nesta terça-feira (22).
De acordo com a SEI, o resultado mostra a diferença entre o total de 43.537 admissões e 49.349 desligamentos feitos no mês de fevereiro. O saldo foi menor do que o registrado no mesmo período do ano passado (-6.800 postos) e maior do que o contabilizado no mês de janeiro de 2016 (-1.990 postos).
Os dados apontam ainda que, setorialmente, na Bahia, quatro segmentos apresentaram saldos negativos em fevereiro: Serviços (-2.884 postos), Comércio (-2.490 postos), Indústria de Transformação (-1.066 postos) e Construção Civil (-615 postos). Quatro áreas absorveram trabalhadores celetistas: Agropecuária (+732 postos), Administração Pública (+407 postos), Extrativa Mineral (+94 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+10 postos).
No acumulado dos últimos dois meses, cinco setores de atividade registraram saldos negativos. De acordo com a SEI, o pior saldo foi o de Comércio (-3.492 postos), seguido por Serviços (-3.484 postos), Construção Civil (-1.313), Indústria da Transformação (-1.069 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-10 postos). Os setores que apresentaram saldos positivos foram: Agropecuária, Ext. Vegetal, Caça e Pesca (+1.017 postos), Administração Pública (+419 postos) e Extrativa Mineral (+130 postos).

Análise regional
A SEI divulgou ainda que a Bahia (-5.812 postos) ocupou a quinta posição no saldo de postos de trabalho dentre os estados nordestinos e a 21ª posição no Brasil em fevereiro de 2016. Todos os estados do nordeste apresentaram saldos negativos. O que teve o pior resultado foi Pernambuco (-15.874 postos), seguido por Alagoas (-10.085 postos), Paraíba (-6.672 postos), Maranhão (-5.833 postos), Bahia (-5.812 postos), Rio Grande do Norte (-4.438 postos), Ceará (-4.171 postos), Piauí (-3.475 postos) e Sergipe (-1.989 postos).
Com esse resultado, a Bahia ocupou a 19ª posição no país e o 5º lugar no nordeste em relação a geração de empregos. Todos os estados nordestinos totalizaram saldo negativo no acumulado de janeiro a fevereiro de 2016: Pernambuco (-29.247 postos), seguido pelo Ceará (-12.457 postos), Alagoas (-12.013 postos), Maranhão (-9.203 postos), Bahia (-7.802 postos), Rio Grande do Norte (-7.581 postos), Paraíba (-6.432 postos), Piauí (-5.817 postos) e Sergipe (-2.372 postos).Já no acumulado do ano, referente aos dois últimos meses, o estado baiano apresentou um saldo de emprego da ordem de -7.802 postos de trabalho. O dado leva em consideração a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo.
RMS e interior
Levando em conta os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos na Bahia, em fevereiro de 2016, a pesquisa da SEI constatou que o resultado do emprego foi negativo tanto Região Metropolitana de Salvador (RMS), quanto no interior do estado. Na RMS, foram fechados 4.219 postos de trabalho e no interior encerradas 1.593 posições celetistas.
Já em relação ao saldo de emprego de janeiro a fevereiro de 2016, a RMS encerrou 6.348 postos de trabalho com carteira assinada e o interior 1.454.
Municípios
Entre as cidades com mais de 30 mil habitantes com menores saldos de empregos em fevereiro de 2016, se destacam Salvador (-2.989 postos), Camaçari (-710 postos) e Porto Seguro (-632 postos). Na contramão, Jequié, localizada no sudoeste do estado, teve saldo positivo de 247 postos, Dias D’Ávila (+233 postos) e Santo Estevão com mais 191 postos com criação de novos postos de trabalho
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