domingo, 3 de julho de 2016

Policial atirou em engenheiro para preservar vidas de terceiros, diz PM; família contesta

A Polícia Militar, através da sua Corregedoria, instaurou um inquérito para apurar a ocorrência da morte do engenheiro eletricista Moacyr Trés Costa Doria, 61 anos, morto no dia 18 de junho em uma abordagem policial em Salvador. O caso envolveu PMs da Operação Gêmeos.
De acordo com a PM, agentes da corporação iniciaram o acompanhamento do carro Ford Ka, conduzido por Moacyr, após constatarem que o mesmo era dirigido de forma perigosa e em alta velocidade, no município de Lauro de Freitas.
(Foto: Arquivo Pessoal)
A PM disse ainda que durante o percurso a guarnição fez diversos sinais de parada com avisos sonoros, que foram ignorados pelo condutor. Em nota, a polícia afirmou que houve quatro tentativas de interceptação do veículo e Moacyr fugiu de todas elas.
Na Avenida Paralela, na entrada do Trobogy, um dos policiais realizou um bloqueio na via e o condutor invadiu, sendo efetuados disparos de arma de fogo que, ainda de acordo com a PM, teve como objetivo tentar pará-lo, já que a vida de terceiros estava em risco no trânsito. O carro só parou 100 metros depois.
Um policial se aproximou do veículo e percebeu que Moacyr estava sagrando. O agente então quebrou vidro e o socorreu ao Hospital Roberto Santos, onde não resistiu e morreu. CORREIO DA BAHIA

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