segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Miami declara guerra ao aluguel temporário – inclusive ao Airbnb

Empreendimento Eden House, no bairro de Miami Beach, 58 a 175 metros quadrados. Preço de venda: US$ 300.000 - US$ 750.000. A um quarteirão da praia.
Um milhão e meio de dólares. Este é o valor total somado de multas aplicadas a sites como o Airbnb, Booking.com e Homeaway pelas autoridades de Miami Beach. O aluguel de propriedades por um período menor que seis meses e um dia é proibido em boa parte da ilha, localizada ao lado da área central de Miami e repleta de praias belíssimas. Os proprietários que anunciam nos sites também foram punidos – alguns deles receberam multas de 20 000 dólares. Durante a fiscalização da polícia, usuários chegaram a ser desalojados dos lugares alugados pelos sites.
A justificativa da administração local é que o aluguel de curto prazo incentiva a vinda de turistas problemáticos. Festas barulhentas, com dezenas de pessoas e com o uso de drogas são comuns nestas propriedades alugadas, dizem as autoridades, e atrapalham a vida de quem mora em Miami Beach. Desde março, a fiscalização e o valor das multas aplicadas a proprietários e aos próprios sites têm aumentado.
Quem aluga os apartamentos durante a alta temporada reclama, alegando que as autoridades estão atuando sob influência do lobby de grandes hotéis. Além disso, argumentam eles, vetar o aluguel de temporada fará com que o turismo em Miami caia fortemente. Miami não é a única cidade que está comprando briga com o Airbnb e sites similares. As autoridades de Nova York, Barcelona, Paris, Amsterdã e Berlim já interferiram na atuação das empresas.
VEJA

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