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O cheque especial terá novas regras para uso a partir do início de julho. As alterações, que foram apresentadas na terça-feira (10), pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), são uma autorregulação e foram definidas depois da pressão do Banco Central para que os bancos reduzissem os juros cobrados. Em 2017, o BC determinou novas regras para o rotativo do cartão de crédito, também para diminuir os juros cobrados dos clientes.
Caso o cliente utilize mais de 15% do limite disponível no cheque especial por 30 dias, o banco irá oferecer a ele uma alternativa mais barata para parcelar essa dívida. O cliente pode ou não aceitar a proposta. Se não aceitar, o banco deve propor uma nova oferta a cada 30 dias.
Os juros do cheque especial continuam altos (a taxa básica de juros, a Selic é de 6,5% ao ano, enquanto o cheque passa de 320%). A diferença é que o consumidor terá uma opção para mover essa dívida para outra mais barata. Isso deve diminuir o total dos juros pagos.
Os juros do rotativo do cartão de crédito e do cheque especial são os mais altos do mercado. De acordo com os dados mais recentes do BC, de fevereiro, quem usou o rotativo pagou juros de 333,9% ao ano e quem utilizou o cheque especial, de 324,1% ao ano.
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