quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Advogado acusado de tentar matar policial está foragido, diz SSP

Acorda Cidade
Advogado acusado de tentar matar policial está foragido, diz SSP
Equipes da 1ª da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/ Feira de Santana) estão à procura do advogado Orlando Freire de Assis, 29 anos, acusado de agredir e tentar matar o policial civil Sérgio Roberto Souza Oliveira, em Feira de Santana. A Justiça acatou o pedido de mandado de prisão preventiva contra ele, que aparece nas imagens de câmeras de segurança de um estabelecimento comercial, agredindo o investigador e atirando em outro homem que tentou contê-lo.
A prisão preventiva foi decretada pela Juíza Márcia Simões Costa, titular da Vara do Júri de Feira de Santana, e a foto dele foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). 
De acordo com a delegada Bianca Torres, até o momento a polícia estava aguardando o advogado e a companheira se apresentarem na delegacia, o que não aconteceu. “Agora o trabalho da polícia é encontrá-lo, pois ele está na condição de foragido. Com o mandado de prisão preventiva, em qualquer lugar que ele se encontre, será preso”, afirmou.
A delegada disse ainda ao Acorda Cidade que tomou os termos de declaração do policial civil Sérgio Roberto Souza Oliveira, que está internado no Hospital Emec, e que ele está bastante lesionado.   
Na noite do último domingo (10), conforme relato da SSP, Orlando se envolveu em uma discussão com a vítima dentro do espaço de um evento e o agrediu, sendo separados por amigos. Mais tarde, o advogado voltou a se envolver em outra briga, com um homem ainda não identificado, e foi expulso da festa, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública.
Foto atualizada do acusado circula nas redes sociais
As informações apontam que o investigador da PC tentou conversar com Orlando sendo atingido, repetidamente, por vários socos e pontapés violentos, até ficar desacordado. Orlando pegou a arma e disparou contra uma testemunha que tentou ajudar. “Ele também disparou contra a cabeça da vítima, mas a arma falhou”, revelou o coordenador da 1ª Coorpin, Roberto da Silva Leal.
Antecedentes
O acusado já tinha antecedente criminal, em 2007, por agressão. “Ele responderá por duas tentativas de homicídio, contra a vítima e a testemunha que tentou separar a briga, e por porte ilegal de arma de fogo”, esclareceu o delegado.
Seis testemunhas do caso já foram ouvidas e deram detalhes da ocorrência, incluindo o policial que encontra-se hospitalizado e com muitos hematomas decorrentes do ataque.
As diligências continuam e qualquer informação que possa contribuir com a prisão do procurado pode ser transmitida através do Disque Denúncia (3235-000 e 181).

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