A Polícia Civil confirmou, nesta segunda-feira (4), que o jogador Márcio Almeida de Oliveira, o Marcinho, dirigia o carro que causou o acidente que matou uma pessoa e deixou outra em estado grave, no dia 30 de dezembro de 2020, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio.
O delegado Alan Luxardo, que investiga o caso, informou que vai ouvir, nos próximos dias, testemunhas que presenciaram o atropelamento, além de analisar imagens das câmeras de segurança da região para tentar confirmar a velocidade do carro e se o ex-jogador estava embriagado.
Marcinho e o pai dele, Sérgio Oliveira, prestaram depoimento na delegacia do bairro.
Os dois disseram que o jogador dirigia a 60 km/h (velocidade permitida na via), e que ele não teria prestado socorro por medo de linchamento.
O advogado de Marcinho, Gabriel Habib, afirmou que o jogador sofreu ameaças de morte pela torcida do alvinegro, e que ficou com receio de parar o carro já que muitas pessoas estavam se aproximando do local do acidente e ele é uma pessoa pública.
A Polícia não conseguiu provar se Marcinho estava ou não embriagado, já que o jogador fugiu do local e só foi encontrado dias depois pelos investigadores.
Apesar disso, ele garantiu em depoimento que não havia ingerido bebida alcoólica.
O professor Alexandre Silva de Lima morreu no local, e a esposa dele, Maria Cristina Soares, que também é professora fraturou a bacia e as duas pernas e precisou passar por cirurgia.
Ela estava internada no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas foi transferida para a rede privada, onde seu estado de saúde ainda inspira cuidados.
O veículo, de modelo Mini Cooper, foi abandonado a 600 metros do local do acidente, e já passou por perícia.
O carro está em nome da empresa do pai do jogador e, por isso, ele também foi chamado para prestar esclarecimentos.
CNN BRASIL
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