terça-feira, 31 de agosto de 2021

Polícia fecha fábrica de "mel clandestino " e prende "abelha humana"

 

A Vigilância Sanitária e o Departamento de Fiscalização Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente realizaram uma ação e descobriram a produção de um produto vendido em várias cidades da Bahia como se fosse mel.

Além da falsificação, a precariedade da fabricação chamou a atenção dos fiscais que fizeram a apreensão de centenas de litros do “Mel Fake”.

Os ingredientes da mistura, um tipo de melado com açúcar e aroma industrial de mel, eram preparados em tachos de zinco sem o mínimo de condições de higiene. O produto pronto estava armazenado em baldes de tinta, aguardando o envase em garrafas de refrigerante.

Um idoso foi encontrado na casa onde era feita a produção, na região do Lajedo. Ele assumiu a responsabilidade pela falsificação. O produto era vendido na feira de Guanambi e de várias cidades, como Feira de Santana.

Todo o material foi apreendido e descartado pelos fiscais em local adequado. Também foi registrada a ocorrência para embasar futuras sanções pela venda do produto falsificado e com alto risco de contaminação para os consumidores pela falta de higiene no preparo.

Os fiscais chegaram até a fabrica clandestina por meio de uma denúncia anônima direcionada à Vigilância Sanitária Municipal.

Para evitar comprar mel falsificado, recomenda-se que o consumidor olhe, por exemplo, se no rótulo do produto consta o símbolo do S.I.F (Serviço de Inspeção Federal) e do (Dipoa) Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, ou de órgãos de inspeção do estado ou dos municípios.

Na região, há vários produtores individuais e cooperativas de pequenos proprietários que comercializam mel inspecionado e de qualidade, cujos produtos são rotulados com informações sobre a procedência e a validade. |Ag. Sertão.

SUDOESTE DIGITAL

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