Desde que Robert Card, de 40 anos, foi identificado como “pessoa de interesse” (termo em inglês para quem é investigado, mas ainda não apontado oficialmente como suspeito) no tiroteio que matou 22 pessoas e feriu outras dezenas na cidade de Lewiston (Maine, EUA), uma verdadeira “caçada” começou. Autoridades do Maine afirmaram que centenas de policiais trabalham em todo o estado para localizar Card.
O suspeito é instrutor de armas de fogo treinado na reserva do Exército. O caso aconteceu na noite de quarta-feira (25/10).
As autoridades distribuíram, por diversos meios, a mensagem de que Card é perigoso e pediram para que quem tiver notícia do paradeiro dele deve comunicar imediatamente à polícia. Também orientam moradores da área a ficarem em casa, com as portas trancadas.
O FBI (polícia federal norte-americana) enviou unidades de busca aérea a fim de encontrar o atirador. A polícia de New Hampshire também colocou bloqueios nas estradas com o objetivo de confinar o criminoso para que ele não escape para outros estados.
“Estou ciente e fui informada sobre a situação dos atiradores ativos em Lewiston. Peço a todas as pessoas na área que sigam as orientações das autoridades estaduais e locais”, anunciou a governadora do Maine, Janet Mills, disse em um comunicado.
Ajuda de Biden e policiais de outros estados
Já o governador de New Hampshire, Chris Sununu, afirmou que “as autoridades de New Hampshire entraram em contato com nossos colegas no Maine para oferecer e fornecer quaisquer recursos médicos e de segurança necessários enquanto administram esta situação horrível. Nossos corações e orações estão com o povo do Maine”.
O presidente Joe Biden falou ao telefone com o governador Mills, os senadores do Maine Angus King e Susan Collins, e o deputado Jared Golden. Ele ofereceu “total apoio federal após este ataque horrível”.
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