segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Setembro de 2023 foi o mês mais violento dos últimos 10 anos em Feira de Santana

 Homicídio no Jardim Cruzeiro

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O mês de setembro de 2023 foi marcado pela violência em Feira de Santana, na Bahia. Diante da situação crítica, as forças policiais também aumentaram suas atuações por meio de operações para que os índices não fossem ainda maiores. Ainda assim, setembro é até o momento, o mês mais violento deste ano, e com relação ao mesmo período em anos anteriores, foi o mais violento dos últimos 10 anos.

número de homicídios em setembro nos últimos dez anos em feira de Santana

Foram 45 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), sendo 43 homicídios e 02 latrocínios (roubo seguido de morte). Além disso, 5 homens morreram em decorrência de intervenção policial (confrontos).

Conforme o levantamento feito pelo repórter Aldo Matos para o Acorda Cidade, com relação aos CVLIs, morreram 44 homens e uma mulher. Sendo que 42 homens foram mortos a tiros, um estrangulado, um a socos e pontapés. Já a mulher que foi assassinada, foi morta a tiros. Deste total de vítimas, sete eram menores de 18 anos, inclusive, a mulher, que tinha apenas 15 anos de idade (relembre aqui).

Bairros e distritos

Ainda conforme o levantamento, com relação aos locais em que as mortes violentas foram registradas, três bairros e um distrito foram os que mais registraram casos: Asa Branca, Santo Antônio dos Prazeres, Conceição e distrito de Humildes. Cada um registrou três homicídios.

numero de cvlis em bairros de Feira no mês de setembro de 2023
Números de mortes violentas registradas em áreas das Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPMs)
  • 64ª CIPM: 01 CVLI
    65ª CIPM: 14
    66ª CIPM: 24
    67ª CIPM: 06

Número de homicídios por mês em 2023:

Janeiro: 33 homicídios

Fevereiro: 30 homicídios

Março: 33 homicídios

Abril: 26 homicídios

Maio: 31 homicídios

Junho: 30 homicídios

Julho: 26 homicídios

Agosto: 30 homicídios

Setembro: 43 homicídios

Levantamento feito pelo repórter Aldo Matos

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