terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Acusado de matar motorista de aplicativo é absolvido por falta de provas

 fórum desembargador filinto bastos

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

João Victor Nunes Matos, acusado de matar o motorista de de aplicativo Helder dos Santos Oliveira, 35 anos no dia 3 de novembro de 2020, no Caminho 6, no Residencial Santa Bárbara, bairro Mangabeira em Feira de Santana, foi absolvido diante do júri realizado nesta terça-feira (27) no Fórum Desembargador Filinto Bastos em Feira de Santana.

O advogado Bender Nascimento, constituído para a defesa de João Victor, relatou ao Acorda Cidade sobre os argumentos apreciados durante o júri e relembrou o fato.

Helder foi morto a tiros enquanto trabalhava e no momento do crime ele levava um casal de passageiros, entre eles um homem, que seria o alvo dos criminosos. O casal fugiu do local após o crime e cerca de dez perfurações foram constatadas pela perícia no carro no lado do motorista. Helder foi atingido por dois disparos, um no rosto e outro nas costas.

João Victor foi preso um ano após o crime e Bender Nascimento informou que ele cumpriu a pena de dois anos e três meses. Ele relatou que uma suposta testemunha informou que viu João Victor atirar em Helder, mas o júri percebeu algumas falhas no processo para firmar uma justa condenação criminal.

Foto: Arquivo Pessoal

“O promotor de Justiça, analisou os pleitos defensivos, as provas trazidas ao autos e declinou pela absolvição de João Victor pela insuficiência de provas. O corpo de jurados acolheu a tese defensiva de negativa de autoria e insuficiência de provas e por quatro votos absolveram o acusado”, declarou.

Bender Nascimento informou que ele, João Victor e família ainda irão analisar se vão buscar reparação junto ao estado pelo tempo que João Victor foi preso e foi considerado reú.

O advogado comentou que acredita que a Delegacia de Homicídios irá reabrir o caso, iniciar a percepção penal para tentar identificar e levar a julgamento quem realmente assassinou Helder. Para ele, essa resposta é esperada pela sociedade, pela defesa, família da vítima e Ministério Público, uma vez que Helder era uma pessoa trabalhadora, não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade e teve a vida interrompida.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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