segunda-feira, 10 de junho de 2024

Policial Militar e Lutador de MMA é preso por agressão a estudante da UFSB

 

Teixeira de Freitas: Na manhã desta segunda-feira (10), em face de investigações da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, por meio do Núcleo de Homicídios, foi preso um lutador de MMA, chamado Oton César Pires Dantas, de 36 anos. Ele é acusado de espancar um aluno de 22 anos da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Teixeira de Freitas, no dia 26 de março de 2024. Além das agressões que resultaram em hematomas no olho e rosto, o estudante também sofreu um desvio de septo e fratura no braço esquerdo.

O indivíduo preso é um Policial Militar que está afastado de suas atividades devido a uma série de processos criminais, incluindo roubo, tentativa de homicídio e violência doméstica. Além disso, ele enfrenta um processo administrativo disciplinar que pode resultar em sua demissão da corporação.

Após o cumprimento do mandado de prisão pelos Policiais Militares do 13º BEIC/Teixeira de Freitas, uma equipe da Polícia Civil, com apoio dos militares, realizou o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do investigado.

As ameaças feitas pelo autor, conhecido na cidade por espancar pessoas gratuitamente, levaram as vítimas (alunos e professor) a alterar toda a rotina, inclusive deixando a cidade. O histórico do agente, documentado nos autos, fundamentou o pedido de prisão cautelar para manutenção da ordem pública. O Ministério Público Estadual manifestou-se favoravelmente, e a 2ª Vara Criminal da Comarca de Teixeira de Freitas decretou a prisão preventiva.

Durante as investigações, o investigado fez falsas acusações de importunação sexual contra a vítima e a Universidade, alegando que o campus era usado como ponto de tráfico de drogas. Dois incidentes de insanidade mental anteriores, registrados em procedimentos, confirmaram a capacidade de entendimento do investigado, certificando que ele é uma pessoa imputável, consciente e responsável por seus atos. Esses fatos foram apurados no inquérito policial e remetidos ao Judiciário.

Por: Liberdadenews/ASCOM

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