quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Mulher de 31 anos morre após fazer hidrolipo

 Imagem colorida mostra Paloma Lopes Alves, mulher que morreu após fazer uma hidrolipo em uma clínica na zona leste de São Paulo - Metrópoles

São Paulo — Uma mulher de 31 anos morreu na tarde desta terça-feira (26/11) após realizar um procedimento de hidrolipo em uma clínica no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo.

De acordo com o boletim de ocorrência, obtido pelo Metrópoles, Paloma Lopes Alves, de 31 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória na clínica Maná Day enquanto fazia a hidrolipo na região das costas e do abdome.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado imediatamente, mas, ao chegar ao Hospital Municipal do Tatuapé, Paloma já estava sem vida. Na unidade hospitalar, foi apontado como causa provável da morte uma embolia pulmonar.

Ainda segundo o BO, a vítima contratou os serviços do médico Josias Caetano, responsável pela clínica Maná Day, pelas redes sociais e fez o pagamento via transferências bancárias. O procedimento desta terça teria sido a primeira vez que ela se encontrou presencialmente com ele. O documento informa também que o médico tinha várias reclamações nas redes sociais.

Após o ocorrido, a clínica Maná Day desativou as redes sociais.

O caso foi registrado no 52º DP (Parque São Jorge).

O que é hidrolipo

A hidrolipo, também chamada de lipoaspiração tumescente, é um procedimento estético bastante invasivo que remove gordura localizada em diversas partes do corpo, como abdômen, quadris, coxas, nádegas, entre outras partes do corpo. Ela é indicada, geralmente, para pessoas que estejam próximas do peso ideal, mas que possuam acúmulos de gordura que não são eliminados mesmo com dietas e exercícios físicos.

A hidrolipo não é indicada para mulheres grávidas ou amamentando, nem para quem quer perder muito peso ou sofre de obesidade.

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