Na manhã deste sábado (21), o corpo de Cleiton Souza dos Santos, de 27 anos, um técnico em manutenção de celular, foi encontrado em uma estrada rural que liga o bairro Califórnia à BR-415, que dá acesso à cidade de Ilhéus. Cleiton estava desaparecido desde o dia 13 de dezembro.
Cleiton desapareceu após pegar emprestada a motocicleta de um amigo para ir ao condomínio Jardim América, no bairro Califórnia, onde morava, para consertar um celular de uma mulher. A motocicleta foi encontrada abandonada na mesma estrada rural na noite do desaparecimento, próximo ao local onde seu corpo foi encontrado.
Dois dias após o desaparecimento, uma pessoa criou um perfil falso no Instagram e enviou informações à irmã de Cleiton, indicando que seu corpo estaria enterrado em uma área de mata no bairro Nova Califórnia, conhecida como Bandinha. Na segunda-feira (16), cerca de 30 policiais civis realizaram buscas na região, mas não encontraram o corpo naquele momento. As buscas continuaram nas proximidades do condomínio Jardim América, onde Cleiton foi visto pela última vez.
Somente na manhã deste sábado, após oito dias de buscas, o corpo de Cleiton foi encontrado em avançado estado de decomposição na estrada rural que liga o bairro Califórnia à BR-415.
A Polícia Civil investiga a hipótese de que Cleiton foi morto por estar levando informações de uma facção criminosa para outra. Segundo informações, ele foi atraído para dentro do condomínio, espancado, levado para uma área de mata, assassinado e teve seu corpo queimado com pneus, e enterrado em uma cova rasa.
Na quinta-feira (19), Bruna, uma mulher suspeita de envolvimento no desaparecimento de Cleiton, foi à delegacia de Itabuna para prestar depoimento e se defender das acusações. Durante o procedimento, foi identificado que ela tinha um mandado de prisão em aberto por roubo.
A polícia acredita que, após diversas buscas nos bairros Califórnia, Nova Califórnia e no próprio condomínio Jardim América, os bandidos se sentiram incomodados com a presença das autoridades e, por isso, removeram o corpo de Cleiton de onde estava enterrado, colocando-o em outro local para facilitar sua localização e, assim, diminuir as rondas policiais na área.
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A Polícia Civil continua investigando a possível participação de Bruna no crime. A família de Cleiton, apesar da brutalidade do ocorrido, sente-se aliviada por poder realizar um enterro digno.
O caso chamou a atenção da população de Itabuna e região, comovendo muitas pessoas.
VERDINHO
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