O Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBM-MA) e a Polícia Militar de Tocantins confirmaram a morte de uma pessoa no desabamento da ponte entre Tocantins e Maranhão neste domingo (22/12). Ainda conforme a corporação, há 10 desaparecidos. Além disso, um homem, de 36 anos, foi socorrido com uma fratura na perna e encaminhado ao Hospital de Estreito (MA).
Por volta das 20h, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a vítima morta é uma mulher, de 25 anos, moradora de Aguiarnópolis (TO).
Segundo a PMTO, oito adultos e duas crianças, de 3 e 11 anos, seguem desaparecidos. Os maiores de 18 anos sumidos são: duas mulheres; um mototaxista e a passageira dele; dois motoristas de caminhões que transportavam produtos perigosos, como ácido sulfúrico; um condutor de caminhão de defensivos agrícolas; e outro caminhoneiro.
A Polícia Militar do Tocantins reforçou o policiamento nas rodovias estaduais, especialmente nas rotas alternativas para desvio do tráfego. A área permanece interditada.
“As buscas relacionadas ao acidente na ponte foram temporariamente suspensas após mergulhadores do Corpo de Bombeiros identificarem que os dois caminhões que caíram no rio transportavam produtos perigosos. Dois dos veículos estão carregados com ácido sulfúrico”, informou a PMTO.
Vídeos que circulam na internet mostram o momento da queda da estrutura. Nas filmagens, é possível ver que uma carreta estava passando pela ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira quando ela cedeu. Outras gravações mostram populares prestando socorro a ao menos uma vítima. Veja:
Mais cedo, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), havia utilizado o perfil de uma rede social dele para anunciar que uma morte havia sido registrada. Barbosa também afirmou que a administração estadual iniciou articulações para reparar os danos e prestar assistência aos atingidos.
“Nosso foco agora é cuidar das vítimas e das pessoas afetadas por esse terrível acidente. Estamos acompanhando e fazendo a nossa parte”, afirmou o governador.
A ponte foi inaugurada em 1960. Ela contribuía para o fluxo rodoviário na região, servindo como ponto de travessia das rodovias BR-226, que conecta Belém a Brasília, e BR-230, a rodovia Transamazônica. A ponte está totalmente interditada e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) divulgou rotas alternativas.
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