São Paulo – Até o momento, foram registradas, oficialmente, 36 mortes, 228 pessoas desalojadas e 338 desabrigadas em consequência das fortes chuvas que atingiram o litoral paulista entre a noite de sábado (18/2) e a manhã deste domingo (19/2). O governo de São Paulo decretou estado de calamidade pública nas cidades de Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba, Bertioga e Guarujá, as mais impactadas pelas tempestades.
Conforme a última atualização da Defesa Civil, são 35 mortos em São Sebastião (31 na Barra do Sahy, um no Morro do Esquimó, um em Boiçucanga e um em Juquehy) e uma morte em Ubatuba.
Uma menina de 7 anos morreu após a casa em que ela estava ser atingida por uma pedra durante a forte chuva que caiu na região de Ubatuba. Ainda no início do dia, a funcionária pública Fabiana de Freitas Sá, de 35 anos, também perdeu a vida em decorrência do temporal, em circunstâncias não especificadas, na cidade de São Sebastião.
O Corpo de Bombeiros também confirmou a morte de um bebê de 9 meses e de um homem de 30 anos, respectivamente no bairro Camburi e no morro do Esquimó, ambos localizados em São Sebastião. No início da noite, o governo paulista anunciou a morte das 19 pessoas.
Os militares e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestaram assistência em Ubatuba, por volta das 2h10, no bairro Perequê-Açu. A morte da criança foi constatada ainda na residência, após a retirada da pedra do local, que seria periciado pela Polícia Técnico-Científica. Não há informações sobre a identidade da vítima.
A morte da funcionária pública ocorreu na Estrada da Maquinha, no bairro Boiçucanga, em São Sebastião. Ela era coordenadora do Programa Criança Feliz, projeto do Governo Federal, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes).
Ubatuba amanheceu, neste domingo de Carnaval, em estado de alerta. De acordo com a Defesa Civil do município, até por volta das 11h, foram registrados alagamentos em 17 pontos da cidade.
As fortes chuvas também comprometeram a qualidade do manancial de onde o município litorâneo capta água. Segundo a Sabesp, o tratamento de água foi interrompido em decorrência da grande quantidade de galhos, lama e pedras presentes no reservatório.
“No momento, a companhia opera de forma reduzida. Equipes trabalham para a normalização dos sistemas de abastecimento, lembrando que imóveis sem caixa d’água podem sofrer desabastecimento.”
Ao todo, 39 bairros foram atingidos.
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