A cabeleireira Amanda foi julgada pelos homicídios de Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. Além de ser acusada, também, de uma tentativa de homicídio, seis roubos e uma corrupção de menor, referente ao adolescente Estênio, que teria participado do crime contra os motoristas de aplicativo.
De acordo com o Bahia Notícias, Amanda se declarou inocente de 11 acusações, assumindo apenas um dos roubos roubos de carro. Ela teria afirmando que o traficante de drogas, Jeferson, seria o responsável pelas mortes e a teria coagido a ajudar com os roubos.
Durante o depoimento, a defesa de Amanda chegou a alegar que a ré sofreu transfobia no processo e que era vítima das ações dos traficantes de drogas Jeferson.
O júri foi comandado pela juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto. A promotora do caso foi Mirella Barros Conceição Brito e a ré será defendida pela Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA). Ao todo foram 29 jurados.
Amanda é o nome social da acusada. Segundo informações do g1, inicialmente, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) a identificava pelo nome de registro, que ainda é utilizado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
Os mortos são:
-Sávio da Silva Dias, de 23 anos;
- Alisson Silva Damasceno, de 27 anos;
- Daniel Santos da Silva, de 31 anos;
- Genivaldo da Silva Félix, de 48 anos.
Os suspeitos são:
- Jeferson Palmeira Soares Santos, conhecido como "Jel": apontado como mandante do crime; (encontrado morto dois dias depois do crime)
- Antônio Carlos Santos de Carvalho, de 19 anos: apontado por envolvimento; (morreu em confronto com policiais no mesmo dia do crime)
- Marcos Moura de Jesus, de 30 anos: apontado por envolvimento; (morreu em confronto com policiais no mesmo dia do crime)
- Amanda: apontada por envolvimento.
Crime
- No local, foram encontrados os corpos dos quatro motoristas. Eles estavam enrolados em lonas de plástico.
- No mesmo bairro, três carros que seriam dos motoristas foram localizados. Outro veículo foi achado no pedágio da cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.
- Na tarde da sexta-feira, poucas horas após o crime, motoristas de aplicativos fizeram uma carreata pelas ruas de Salvador para pedir mais segurança.
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