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Dois banhistas foram mordidos por piranhas em um trecho do rio São Francisco, na cidade de Juazeiro, norte da Bahia. Os casos aconteceram no domingo (27), no bairro de Angari, perto da famosa estátua do Nego D'água. O local é muito frequentado por banhistas, principalmente, nos fins de semana e feriados.
A atendente Natália Nascimento disse que ao mergulhar no rio sentiu uma leve mordida, em seguida, sentiu uma dor mais forte e saiu da água. "Eu entrei a água estava mais ou menos na minha cintura. Eu dei duas mergulhadas só. Quando foi na segunda mergulhada eu senti uma pinicada no dedo. Quando a água chegou mais ou menos no meu joelho, a piranha me pegou", relatou.
Natália foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Ela foi medicada e se recupera em casa.
Ele contou que foi ao local com a mulher e a filha, que tem 5 anos. A menina e a mãe não chegaram a entrar na água. O porteiro disse ainda que tinha o hábito de tomar banho no rio e nunca ouviu falar em casos de mordida de piranha no local. Agora, Lairton diz que vai evitar tomar se banhar no local onde foi atacado.A outra vítima foi mordida na tarde de domingo. Em entrevista ao G1, o porteiro Lairton Soares, disse que também tomava banho no local quando sentiu a mordida e deixou o rio. "Fui mordido no pé. Doeu muito e saiu muito sangue. Ficou um buraco aberto no pé", disse Lairton, que está de repouso em casa.
De acordo com o ambientalista Vitório Rodrigues, as características da região onde os banhistas foram atacados favorecem o ataque de piranhas. "As águas estão baixas e o rio já vem baixo há muito tempo. E essa espécie de peixes fica muito agitada com essa baixa do rio. Tudo pra ela [piranha] é comida. Uma piranha não vai atacar uma pessoa se ela ver que é uma pessoa. Mas se ela ver só o pé da pessoa, a mão da pessoa, ela vai querer enfrentar e vai comer sim", explicou o especialista.
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