A passagem de manifestantes em frente à Universidade Mackenzie, no centro de São Paulo, deixou um estudante de 19 anos ferido. O aluno de direito Eduardo Magnoni estava dentro da universidade quando um black bloc que participava dosatos contra o presidente Michel Temer atirou uma pedra que atingiu seu rosto em cheio.
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Dezenas de alunos estavam no muro da faculdade assistindo à passagem dos manifestantes pela rua Maria Antônia, quando o grupo entrou em confronto com a Polícia Militar e ateou fogo a lixos espalhados pela via. No meio da confusão, manifestantes e estudantes trocaram ofensas — os alunos eram chamados de “playboys” e “golpistas” e devolviam com gritos de “petistas ladrões”, segundo relatos de testemunhas.
Os seguranças do Mackenzie impediram que os vândalos invadissem o local. No entanto, um deles arremessou uma pedra para dentro da faculdade, que acabou acertando Magnoni. “Foi um homem gordo, de barba. Ele não estava mascarado”, contou o jovem, enquanto esperava para realizar uma tomografia no Hospital Samaritano.
Magnoni recebeu pontos na bochecha e realizou exames. “Cortou meu maxilar e acho que quebrou meu nariz. Talvez terei que operar”, disse ele ao site de VEJA. “Assim que sair do hospital, farei um boletim de ocorrência.”
Outras confusões foram registradas em frente ao Mackenzie. Alguns estudantes ofenderam policiais e atiraram uma garrafa contra uma viatura. Neste momento, um policial respondeu com dois tiros de bala de borracha em direção ao muro da faculdade. Enquanto isso, manifestantes se dispersaram em direção ao metrô Santa Cecília e à avenida Higienópolis. VEJA
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