O piloto do avião que caiu na Colômbia e matou 71 pessoas, entre tripulantes, jornalistas e parte da delegação da Chapecoense, falhou em decolar de Santa Cruz de la Sierra rumo a Medellín com pouco combustível. A opinião é do coronel Jorge Barros, da Força Aérea Brasileira (FAB).
“A gente pode perceber um nível de amadorismo inaceitável na operação desse avião, porque ele (piloto) entregou para o controlador de tráfego aéreo uma emergência praticamente impossível de ser solucionada pelo controlador. A situação foi levada a um extremo tal, que se confirmar a falta de combustível, é até constrangedor para os especialistas e para as pessoas de aviação admitir que esse despreparo chegou a tal ponto”, disse em entrevista ao Brasil Urgente, da Band.
Ouça abaixo a conversa entre o piloto e a torre de controle
Em entrevista as apresentador José Luiz Datena, o coronel explicou o que acontece quando um avião fica sem combustível.
“Uma vez que o combustível acaba, o avião começa a morrer por inteiro e tudo deixa de funcionar, se foi isso realmente o que aconteceu. Sem que os sistemas do avião funcionem, não é mais possível pilotar esse avião, não é mais possível nem navegar”, completou.
Um áudio divulgado pela imprensa colombiana revelou o que seria a última conversa do piloto Miguel Quiroga, comandante da aeronave que levava a Chapecoense, com a torre de controle do Aeroporto Internacional de Medellín, onde o avião deveria fazer o pouso.
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