O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, morreu na noite de sexta-feira (25), aos 90 anos, na capital Havana, segundo a TV estatal cubana. A morte do líder cubano também foi informada pela rede de televisão norte-americana CNN.
Segundo a agência EFE, a morte do líder cubano foi confirmada por Raúl Castro, irmão de Fidel e presidente da ilha cubana.
Castro morreu às 22h29 e o corpo do ex-presidente de Cuba será cremado, "atendendo a seus pedidos", informou Raúl, na TV estatal.
Informações sobre o funeral serão divulgadas em breve.
A última vez que Fidel foi visto publicamente foi em 15 de novembro, quando recebeu o presidente do Vietnã, Tran Dai Quang.
Em agosto, a festa de aniversário de 90 anos de Fidel Castro reuniu mais de 100 mil pessoas na capital cubana. Aposentado há 10 anos, Fidel Castro era praticamente inacessível. Só recebia visitas esporádicas de personalidades em sua casa em Havana.
Ainda mais escassas são suas aparições públicas ou fotos tiradas recentemente. Uma presença discreta que contrastava com as cinco décadas em que esteve à frente da ilha, exercendo um comando onipresente antes de ficar doente e ceder o poder a seu irmão Raúl.
Gerações de cubanos cresceram com a imagem e presença próxima de Fidel, o mesmo que pregou sua rejeição ao "culto à personalidade".
O revolucionário tinha 32 anos quando entrou triunfante em Havana. Era 1959, usava barba e uniforme e vinha da derrota de um exército de 80 mil homens contra uma guerrilha que em seu pior momento contou com 12 homens e sete fuzis.
Sem passado militar, Castro expulsou do poder o general e ditador Fulgêncio Batista, na luta que começou com o fracasso da tomada do quartel Moncada, em 1953.
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