domingo, 3 de outubro de 2021

Inflação do churrasco de 17,5% tira o sabor do lazer no fim de semana; confira as altas da carne e da cerveja


 Nem na hora de escapar dos problemas do dia a dia para encontrar com os amigos e a família com uma carne na brasa e uma cerveja gelada o brasileiro consegue escapar da inflação indigesta. A alta média de preços, que já supera 10% em um ano, deixa sua marca também naquele que é um patrimônio da classe média: o churrasco do fim de semana.

A carne é um dos principais vilões da alta de preços e, nos últimos 12 meses, a “inflação do churrasco” subiu mais de 17%, segundo cálculo feito pela Fundação Getulio Vargas a pedido do EXTRA. Mais até que a média dos alimentos e bebidas, que está em 13,36%.

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Picanha, linguiça e alcatra subiram mais de 20%. E a conta não inclui ainda o que já está sendo chamado de golpe de misericórdia na alegria do brasileiro: desde ontem a cerveja está em média 10% mais cara no país.

Nos últimos meses, a disparada da inflação corroeu a renda já combalida dos brasileiros e ajudou a empurrar milhões de brasileiros para a miséria e a fome.

Na classe média, o jeito foi mudar os hábitos e adequar o cardápio. Na casa do estudante de Economia João Pereira, de 22 anos, a picanha deu lugar à linguiça. Se antes a compra do churrasco era de 2kg de carne para cada 1kg de linguiça, agora é 1,5kg para cada. A linguiça, além de ser mais barata, subiu menos que a carne de boi. O quilo da picanha aumentou 28,99% e o da linguiça, 21,38%.

Ainda assim, a conta subiu: de R$ 130 em média que a família gastava antes de acender a brasa para R$ 200 agora.

EXTRA

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